
O seu casamento prematuro, a epilepsia e até a própria banda foram os síntomas para o suicído aos 23 anos de idade. Fiquei com a impressão de que certos problemas podiam ser amenizados como a vida conjugal. É difícil de entender como ele continuou o casamento após reconhecer que foi muito cedo. Fiquei muito incomodado por ele mentir para a esposa ao dizer que acabaria com a Annik, a amante belga, quando ele sabia que não seria capaz de fazer isto. Mas fiquei sensibilizado em outra cena quando ele pergunta se não pode amar duas pessoas. A coitada da esposa Deborah parecia sentir um amor incondicional e talvez o Ian percebesse e mentia achando que a estivesse protegendo.
(...falar dos ataques epilépticos...)
Apesar de tudo, algo que gostei muito foi a qualidade técnica. A bela fotografia preto e branco cria um clima de documentário, as imagens parecem restauradas de registros antigos. A dupla Sam Riley e Samantha Morton está afiadíssima, o Sam mais ainda quando está encarnando o Ian no palco. Totalmente inspirado.
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