
O chefe de uma empresa a comanda recebendo as ordens de um fictício chefe maior. Quando ele decide vendê-la, o comprador exige conhecer o tal todo poderoso então um ator é contratado para exercer o papel. Logo ele vai descobrir que já tem uma imagem entre os funcionários. O Lars quis proporcionar uma reflexão sobre as relações interpessoais num ambiente coorporativo através de uma abordagem mais escrachada. Eu me identifiquei com a cena final do discurso de despedida porque a gente sabe que não é tão diferente na vida real mesmo que pareça absurda no filme. Eu presencei um momento parecido há pouco tempo. Algumas situações funcionaram porque o público se envolveu. Houveram outras em que ninguém reagia como o diretor esperava e o silêncio desconfortante dominava. A edição despreocupada com a continuidade pode parecer um estilo cult mas acho que neste caso não faz ninguém apreciar mais o filme. Uns dois ou três personagens me pareceram desnecessários. Gostei das cenas com a mocinha do RH e com a outra que recebe a proposta de casamento por email.
O Grande Chefe é o meu filme menos preferido do Lars von Trier por enquanto e mesmo assim está muito acima da média das outras opções atuais por aqui. Finalmente Wasington já foi confirmado para 2009. A temática de Chefe me lembrou outro filme chamado O Que Você Faria? (produção entre Espanha, Argentina e Itália) que deve ser o meu preferido sobre os ambientes empresariais. Este ano eu vi também um filme chamado Querida Wendy e perto do final fiquei pensando como tinha a cara do LvT. Para a minha surpresa, quando os créditos finais subiram, adivinhem quem era o roteirista!
Nota: 7,0
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