Eu nunca parei para pensar quem seriam os meus diretores preferidos. Alguns nomes vieram à tona agora e considerando somente aqueles que estão em atividade, o dinamarquês Lars von Trier é um deles. Fui assistir a sua comédia O Grande Chefe que foi feita sem pretensão nenhuma como o próprio diretor narra durante o filme. É como se um dia ele tivesse acordado sem nada para fazer e quisesse bolar algo que não costuma fazer: comédias. Chefe é mais experimental também porque o diretor deixa de lado regras do movimento Dogma 95 e chega a usar uma técnica em que os movimentos das câmeras são controlados por computadores sem intervenção humana. Eu prefiro o LvT usando a câmera na mão e escrevendo sobre a sociedade americana (Dançando No Escuro, Dogville e Manderlay), é o que ele sabe fazer melhor. Eu saí com uma ótima impressão da "brincadeira", até porque vi numa sessão de arte (só assim para este tipo de filme) mas por uma questão pessoal, não é o meu tipo de humor preferido. Mas como é do LvT, eu respeitei quando um crítico o colocou em sua lista dos 10 melhores do ano.
O chefe de uma empresa a comanda recebendo as ordens de um fictício chefe maior. Quando ele decide vendê-la, o comprador exige conhecer o tal todo poderoso então um ator é contratado para exercer o papel. Logo ele vai descobrir que já tem uma imagem entre os funcionários. O Lars quis proporcionar uma reflexão sobre as relações interpessoais num ambiente coorporativo através de uma abordagem mais escrachada. Eu me identifiquei com a cena final do discurso de despedida porque a gente sabe que não é tão diferente na vida real mesmo que pareça absurda no filme. Eu presencei um momento parecido há pouco tempo. Algumas situações funcionaram porque o público se envolveu. Houveram outras em que ninguém reagia como o diretor esperava e o silêncio desconfortante dominava. A edição despreocupada com a continuidade pode parecer um estilo cult mas acho que neste caso não faz ninguém apreciar mais o filme. Uns dois ou três personagens me pareceram desnecessários. Gostei das cenas com a mocinha do RH e com a outra que recebe a proposta de casamento por email.
O Grande Chefe é o meu filme menos preferido do Lars von Trier por enquanto e mesmo assim está muito acima da média das outras opções atuais por aqui. Finalmente Wasington já foi confirmado para 2009. A temática de Chefe me lembrou outro filme chamado O Que Você Faria? (produção entre Espanha, Argentina e Itália) que deve ser o meu preferido sobre os ambientes empresariais. Este ano eu vi também um filme chamado Querida Wendy e perto do final fiquei pensando como tinha a cara do LvT. Para a minha surpresa, quando os créditos finais subiram, adivinhem quem era o roteirista!
Nota: 7,0
O chefe de uma empresa a comanda recebendo as ordens de um fictício chefe maior. Quando ele decide vendê-la, o comprador exige conhecer o tal todo poderoso então um ator é contratado para exercer o papel. Logo ele vai descobrir que já tem uma imagem entre os funcionários. O Lars quis proporcionar uma reflexão sobre as relações interpessoais num ambiente coorporativo através de uma abordagem mais escrachada. Eu me identifiquei com a cena final do discurso de despedida porque a gente sabe que não é tão diferente na vida real mesmo que pareça absurda no filme. Eu presencei um momento parecido há pouco tempo. Algumas situações funcionaram porque o público se envolveu. Houveram outras em que ninguém reagia como o diretor esperava e o silêncio desconfortante dominava. A edição despreocupada com a continuidade pode parecer um estilo cult mas acho que neste caso não faz ninguém apreciar mais o filme. Uns dois ou três personagens me pareceram desnecessários. Gostei das cenas com a mocinha do RH e com a outra que recebe a proposta de casamento por email.
O Grande Chefe é o meu filme menos preferido do Lars von Trier por enquanto e mesmo assim está muito acima da média das outras opções atuais por aqui. Finalmente Wasington já foi confirmado para 2009. A temática de Chefe me lembrou outro filme chamado O Que Você Faria? (produção entre Espanha, Argentina e Itália) que deve ser o meu preferido sobre os ambientes empresariais. Este ano eu vi também um filme chamado Querida Wendy e perto do final fiquei pensando como tinha a cara do LvT. Para a minha surpresa, quando os créditos finais subiram, adivinhem quem era o roteirista!
Nota: 7,0
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