
É bom ver como o filme não se trata apenas de uma luta entre polícia e bandido dentro dos valores que conhecemos. Enquanto Richie se orgulha de sua honestidade ao recusar dinheiro do tráfico e denunciar os colegas corruptos, ele não consegue a guarda do filho. Frank pode ser frio e violento mas a primeira coisa que faz quando começa a encher o bolso é dar uma casa para a mãe (Ruby Dee). Tem também o Josh Brolin (espero ansiosamente por Onde Os Fracos Não Têm Vez) que faz o lado corruptível da polícia. É só receber uma boa quantia todo mês do Frank e todo mundo fica em “paz”. A Ruby está magnífica no pouco tempo que está em cena. Até vou torcer para ela no próximo dia 24 mesmo sem ter visto ainda as outras concorrentes de atriz coadjuvante. E querer conhecer os indicados antes da premiação não é algo possível morando aqui.
Os anos antes da queda do império do Lucas foram uma espécie de época de ouro para os comerciantes e consumidores. Imagine ter três quartos dos policiais de Manhattan envolvidos não somente com as organizações do tráfico como também tirando uma grana extra através de outros meios. Não é à toa que Frank pode matar ao ar livre em plena luz do dia e sair andando como se nada tivesse acontecido. O Gângster tem cara de filme violento mas até que está bem dosado. Só o último tiroteio no prédio de produção da Lucas Inc. foi um pouco desnecessário, parece que foi para seguir a fórmula. Há uma cena que ainda não esqueci de um bebê chorando na cama e sua mãe morta ao lado de overdose.
Nunca vi um microfone aparecer tanto no topo da tela como neste. O lado positivo é que num filme como O Gângster, isto é um mero detalhe insignificante.
Nota: ****
2 comentários:
"Nunca vi um microfone aparecer tanto no topo da tela como neste."
huauhauhauhahuuha
isso me fez rir muito!
valeu, Julex. continue escrevendo. gosto muito das suas críticas!
beijos!
é bonzinho
Lu
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