
Eu gostei mais de certas partes do filme do que dele como um todo. Fiquei com aquela sensação de não ter compreendido profundamente o cárater de Antonieta. Ela foi feliz ou não com Luis XVI? Ela realmente achava que seu destino era ser rainha da França? Nem sei dizer se a Kirsten Dunst encarnou o papel bem. Às vezes, eu a achava deslocada e depois eu a entendia na cena seguinte. Só sei que na próxima sexta-feira, Maria Antonieta dará lugar a Mary Jane. Gostei da parte em que seu marido toma a primeira iniciativa para uma noite de amor (ou os príncipes só fazem isso para gerar herdeiros?) e logo em seguida ele se desculpa e vai dormir. Há muitas piadinhas terrivelmente sem graça que beiram o ridículo mas eu acreditava nas boas intenções da Sofia Coppola.
Eu gostei mais de Encontros e Desencontros e nunca vi As Virgens Suicidas. É bem visível algumas semelhanças entre a Antonieta e a personagem da Scarlett Jonhansson de Encontros como o fato de serem personagens femininos reprimidos que entram em um novo ambiente e buscarão mudar algo na situação em que viverão. Você pode perceber também que enquanto a Scarlett observa Tóquio através da janela do hotel, a Kirsten observa os jardins através da janela do palácio ou das carruagens.
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