domingo, 15 de abril de 2007

300

300 é exatamente aquilo que você espera após ver o trailer. Muita violência recheada com um monte de discursos sobre glória, liberdade, orgulho, etc. É até um bom entretenimento mas não queira encontrar conteúdo. O filme começa com um prólogo interminável sobre o destino de um espartano até chegar ao nosso herói Leônidas que praticamente só fala berrando. Aí ele recebe um mensageiro do rei persa Xerxes (Rodrigo Santoro que está divertido no papel) dizendo que vai dominar as terras gregas. Leônidas joga o rapaz num buraco e vai à guerra contra a vontade de umas criaturas feias chamadas Éforos.

O que resta de bom em 300 são aspectos técnicos como a fotografia característica desta adaptação da graphic novel do Frank Miller. O que mais gostei foram as lutas corpo a corpo com a aceleração e desaceleração da velocidade. Fora isto não resta nada que mereça ser lembrado. É apenas uma exaltação à guerra. Os gregos lutam contra vários tipos de seres, os guerreiros comuns, os imortais que morrem com a mesma facilidade dos comuns, os mágicos e animais gigantes. Gostei da festinha promovida pelo Xerxes. Quando vi o trailer pela primeira vez, fiquei com a impressão de que seria um filme para o público masculino adulto que ainda brinca com bonecos ou que se fantasiou para ir ao cinema assistir Star Wars, Senhor dos Anéis ou Matrix. Mantive esta impressão depois do filme. O que eu gostava mais de História era a Idade Antiga com Roma e Grécia e desde aquela época eu preferia Atenas do que Esparta.

Numas das raras ocasiões, 300 teve evento de lançamento no país com a presença do diretor Zack Snyder e dos atores Gerard Butler e Lena Headey. O Rodrigo agradeceu. O filme teve o maior público de estréia do ano por aqui mas vai ficar para trás devido à temporada de férias que vem por aí quando só se falará de Peter Parker, Shrek, Harry Potter e Jack Sparrow.

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