
Quantum começa com uma perseguição de carro incrível. Inclusive o veículo que o Bond usa parece mais indestrutível que o batmóvel. Depois parte para uma luta física de tirar o fôlego. Não tem uma sequência de ação que decepcione. A minha preferida foi a do avião pois chegou a ser sufocante. Bond está atrás dos chefões daqueles que mataram a Vesper em Cassino. E como está sedento de vigança, ele sai matando qualquer um que aparece na sua frente o que faz M interferir na licença do agente gerando cenas bastante divertidas graças a Judi Dench.
Foi muita coincidência eu ter assistido Chinatown do Polanski um dia antes pois ambam falam da “indústria da água”. O vilão de Quantum (Mathieu Amalric de O Escafandro e a Borboleta) é o chefe de uma organização que derruba líderes políticos. É mais ou menos assim: ele ajuda os militares da Bolívia num golpe para derrubar o presidente e recebe um pedaço de terra do país para estocar água. E a tal organização é conhecida mundialmente por comprar terras para a preservação ambiental, ou seja, só de fachada. Os interesses americanos estão também envolvidos na jogada mas não lembro mais os detalhes já que assisti o filme há mais de três semanas. Convenhamos que um filme de James Bond não fica na memória por muito tempo.
É difícil eu aproveitar algo só pela ação e Quantum of Solace proporcionou justamente isto. Não houve nenhuma situação que tenha me irritado então foi um ótimo divertimento.
Nota: ****
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