quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

À Procura da Felicidade

É só tristeza. E não estou falando do filme. O CineCidade encerrou suas atividades semana passada e os filmes que quero ver não chegam por aqui. Sobrou À Procura da Felicidade cujo trailer já resumia bem a história. Quem tinha esperança de ver algo a mais se decepcionou. Will Smith é um pai que passa por desgraças financeiras, profissionais e amorosas (esta é de menos) e ele ama muito seu filho que também é seu filho na vida real. A esposa do Will no filme lembra muito a Jada Pinkett-Smith. Ela poderia ter participado, assim ficaria tudo em família. Mas como eles iriam brigar, sei não.

Felicidade só foi feito para comover então o filme já começa informando que é uma história verídica e naturalmente termina contando o que aconteceu com o personagem do Will Smith. Eu senti que muitas das desgraças foram mostradas como piadas então não soube se era parar rir ou ter pena. Só fui sentir algo quando o Will recebe o resultado da prova, ou seja, no final do filme. Mas não foi nada comparado à garota ao meu lado que chorou até soluçar. Uma coisa que não entendi é por que o Will passa o filme todo correndo e cruzando as ruas movimentadas. Quando foi atropelado, pensei "finalmente!!". E a cena com o cubo no táxi? Achei incrível algumas pessoas terem vibrado quando o Will consegue montá-lo. É como torcer na reprise de um jogo onde todos sabem o resultado.

Não gostei dos personagens. O garoto faz aquele tipo de "olha como ele é esperto" e até conta piada. O Will faz um tipo que eu acho irritante. Imagine estar na rua e alguém se aproxima pedindo ajuda. Só que este alguém vai dramatizar como a vida que tem é difícil para aumentar as chances de ter nossa ajuda. Não é por nada não mas eu não ficaria mais sensibilizado. Também não gostei da narração que só dava sono. Se eu fosse muito ruim, mudaria o título para À Procura da Saída do Cinema.