
O filme não tem um ritmo constante. É um sobe-e-desce do começo ao fim. O começo é bastante lento e aquele piano da trilha sonora de Jeff e Mychael Danna só me atrapalhou. Serviu como o meu sonífero nos primeiros trinta minutos. Mychael participou da ótima trilha do Pequena Miss Sunshine mas em Crime ou ela causa sono ou é exagerada deixando o filme com cara de James Bond, Missão Impossível e derivados. Passados os trinta minutos iniciais, fiquei mais alerta quando veio a primeira parte no tribunal, acho que foi a minha preferida. Anthony roubou a cena e estava muito divertido. Depois um bom tempo é gasto procurando a arma do crime que não é encontrada. O espectador mais atento pode matar a charada antes da resolução.
Eu gostei do fato do filme não cair em certos clichês. A esposa do Anthony não morre com o tiro, fica numa espécie de coma. Como a arma não era encontrada, achei que ele iria sair deste estado e servir de prova contra o marido. Mas isto não ocorre. E o Ryan ganhou o caso? Foi promovido? Anthony foi para a cadeia? É o público que decide. A única coisa que não entendi foi o papel da Rosamund Pike. Devo ter perdido algo enquanto cochilei.
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