segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Bill Killed

Ontem assisti Kill Bill Vol. 2. Vi o Vol. 1 há mais de um ano atrás. Demoro mesmo para ver os filmes. Mas aqui tem uma justificativa. Gostei tanto da primeira parte que só iria ver a segunda quando comprasse os DVDs. Mas eu estava esperando pela versão especial com os dois filmes e cheia de extras. Mas o que foi lançado aqui? Um pacote contendo os dois DVDs simples (estes até contêm um material bônus) lançados anteriormente. Tive que me contentar com ele.

Volume 1: O começo deste já é bem atraente. Imagem em preto-e-branco, masoquismo, o bebê é seu, um tiro, a música de Nancy Sinatra e os créditos com a Noiva de perfil. O volume 1 é basicamente cheio de referências aos filmes e seriados asiáticos envolvendo samurais, kung-fu e por aí vai que o Quentin Tarantino assistia. Logo tem muita luta e sangue que não acaba mais. O filme brinca com as cores e tem até desenho. O que mais gosto é o enquadramento e o movimento das câmeras que dão um charme a mais às lutas que possuem belas coreografias. A trilha sonora é outro atrativo (toca até no Superpop da Luciana Gimenez, é claro que deveriam ser processados). Destaque para Twisted Nerve que fica se repetindo na sua mente e você não consegue controlar. A imagem de Daryl Hannah também ajuda. Os personagens são esteticamente bonitos.

Volume 2: Quem só gostou das lutas do primeiro vai dormir logo assistindo o volume 2. São tão diferentes mas ainda assim é um só filme. Se eu percebi bem, a primeira aparição de uma ação à la KBV1 só acontece depois de 50 minutos. Este é muito poético e cheio de diálogos. O ritmo é lento mesmo e acaba com um certo anticlímax. A (...piii...) usa direitinho os ensinamentos de Pai Mei, o Bruto, e acaba com o quinto elemento de sua lista de forma fatal. Os assassinos também têm um lado sensível.

Já vi alguns dizerem que Kill Bill é muito mentiroso. Devem achar que Tarantino acredita mesmo que ao cortar um braço, o sangue jorra daquele jeito.

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