
Não vai demorar muito para você perceber que o filme não vai evoluir. Grandes partes das piadas são infantis. Cameron Diaz bate a cabela num galho e a neve cai. Cameron Diaz tenta se comunicar com cachorro. Mas eu gostei da cena em que a Kate Winslet se confunde com as linhas telefônicas. Horas antes de chegar ao cinema, fui ler algo sobre o filme e uma das críticas dizia que um dos problemas era o fato da Kate ser atriz e a Cameron não. E isto é bem visível. As duas não contracenam juntas mas a Kate se sai melhor em suas cenas. Na montagem com o cachorro, a Cameron fica apagada pelo animal. Achei tão fora de contexto a presença daquele roteirista aposentado na história. Faria mais sentido se o Jack Black aparecesse logo na nova vida da Kate. Outro problema do filme é que tudo é muito explicado. Há diálogos longos. Quando a Kate vai contar ao Jack sobre o porquê de vir para Los Angeles, ela diz toda a história mas é desnecessário porque o público já sabe. E quando a garotinha do Jude Law aparece dizendo que se chama Sophie? Aí surge outra dizendo que se chama Olivia. O público agora entendeu de quem eram aqueles nomes. No entanto, lá está a Cameron para repetir: "Sophie e Olivia".
Há uma cena entre o Jack e a Kate num restaurante em que ele esbarra sem querer o braço nos seios dela. Eu achei tão verdadeira que desconfio que aconteceu mesmo e o restante com o Jack se desculpando foi improvisado. As garotas na sessão se derreteram quando a Cameron Diaz chora pela primeira vez depois dos 15 anos. O filme é dirigido por uma mulher e tenta agradar mais a platéia feminina. Em termos de romance, fico com Closer.
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