
Catherine Zeta-Jones é uma chef de cozinha que faz terapia. Sua irmã morre e ela ganha a filha, isto é, sua sobrinha, de presente. Catherine se afasta por uns dias do restaurante e quando retorna, encontra o lugar com um subchef temporário (Aaron Eckhart). Ele e Abigail irão transformar a vida de Catherine e todos já conhecem o final desta dramática comédia romântica. O trio está apenas bem. A química entre o casal é, pelo menos, mais aceitável do que em O Terminal onde a Catherine não tem nada a ver com o Tom Hanks. Talvez seja algum preconceito besta meu. O Aaron está agradável e divertido. Quando a câmera mostra a Abigail pela primeira vez, só ouvi os cochichos das pessoas. Ela está adorável como sempre mas me irritou em algumas partes, não é problema da atuação, é o seu papel mesmo que se torna irritante quando começa a chorar demais. Há uma cena desnecessária em que ela se zanga e sai correndo pelas ruas, quase é atropelada. Mesmo com uma história prevísivel, não é difícil ficar lá sentado vendo o tempo passar. Eu até aproveitei cada segundo. Gostei quando a Catherine leva o pedaço de carne cru para o cliente chato e ainda puxa a toalha.
E que história é essa de colocar a Abigail trabalhando no restaurante no final? Ela não deveria estar estudando? Vão perder a guarda da garota... O que eu gosto na Abigail Breslin é sua autenticidade. É só olhar a Dakota Fanning e vão perceber o que quero dizer. Dakota se comporta como adulta e parece um robô falando. É um objeto de Hollywood. Abigail é totalmente o contrário e age como alguém da sua idade. Quando perguntaram como foi filmar Sem Reservas, ela disse que foi divertido porque havia feito panquecas. Dakota teria respondido que foi uma honra ter contracenado com a Catherine Zeta-Jones. Concordo com o Alan Arkin quando disse que foi bom a Abigail não ter ganhado o Oscar.
Nota: 6,5
Nenhum comentário:
Postar um comentário