
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Número 23

domingo, 15 de abril de 2007
300

O que resta de bom em 300 são aspectos técnicos como a fotografia característica desta adaptação da graphic novel do Frank Miller. O que mais gostei foram as lutas corpo a corpo com a aceleração e desaceleração da velocidade. Fora isto não resta nada que mereça ser lembrado. É apenas uma exaltação à guerra. Os gregos lutam contra vários tipos de seres, os guerreiros comuns, os imortais que morrem com a mesma facilidade dos comuns, os mágicos e animais gigantes. Gostei da festinha promovida pelo Xerxes. Quando vi o trailer pela primeira vez, fiquei com a impressão de que seria um filme para o público masculino adulto que ainda brinca com bonecos ou que se fantasiou para ir ao cinema assistir Star Wars, Senhor dos Anéis ou Matrix. Mantive esta impressão depois do filme. O que eu gostava mais de História era a Idade Antiga com Roma e Grécia e desde aquela época eu preferia Atenas do que Esparta.
Numas das raras ocasiões, 300 teve evento de lançamento no país com a presença do diretor Zack Snyder e dos atores Gerard Butler e Lena Headey. O Rodrigo agradeceu. O filme teve o maior público de estréia do ano por aqui mas vai ficar para trás devido à temporada de férias que vem por aí quando só se falará de Peter Parker, Shrek, Harry Potter e Jack Sparrow.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Pecados Íntimos

Só conheço a Kate Winslet e a Jennifer Connelly do elenco. O restante não me recordo. A cada novo trabalho da Kate, eu admiro mais seu talento. Mesmo que o seu papel seja ruim, ela o faz parecer especial. Não é o caso de Pecados Íntimos. Aqui ela é uma esposa, mãe e mestra em literatura cujo marido a troca por pornografia na internet. Ela começará um romance com Brad, um jovem pai que visita o playground da comunidade e que também possui um casamento problemático pois sua mulher é obcecada pelo trabalho. Só que ele não é tão insatisfeito. Está tentando passar no exame da ordem dos advogados pela terceira vez mas ao invés de estudar, ele fica observando um grupo de skatistas que nunca falam com ele. Brad é amigo de Larry, um ex-policial que se enconde atrás de sua hipocrisia. Este é o fundador de um grupo formado por alguns pais contra o pedófilo (agora ex-?) que acaba de retornar à sociedade. Uma das coisas que gostei é que ele não é um vilão, os personagens não são divididos em bons e maus. Quem somos nós para julgarmos alguém que já abusou de crianças se também somos semelhantes? Não estou falando de termos feito o que ele fez. A participação do Jackie Earle Haley (indicado ao Oscar por ator coadjuvante) interpretando o pedófilo é pequena e é a mais marcante do filme. Gostei muito de sua mãe também que sempre o defende não por ser sua mãe.
Enquanto o filme prosseguia, eu não fazia idéia de como aquelas histórias acabariam. Eu me senti um pouco envergonhado ao pré-julgar o Jackie Haley no final. Ele sai à noite com uma faca, está alterado e irá por acaso encontrar Kate e a filha. O que eu poderia imaginar?
Eu terminei de escrever este texto duas semanas após ter visto o filme. Teria escrito mais antes mas fiquei doente dois dias depois daquela segunda-feira e o pior de tudo foi que perdi Dreamgirls.
quarta-feira, 21 de março de 2007
A Rainha

As cenas da Diana me fizeram perceber como não tenho uma mínima lembrança dos noticiários de quando ela era viva. Só lembro bem das notícias do acidente e que o único single que comprei na vida é o do Elton John regravando Candle In The Wind. Foi bom ver como Diana era vista pela família Real naquela época e conhecer mais o relacionamento com os outros líderes políticos que é cheio de divergências. Acho que o filme não quer endeusar ninguém já que só mostra a família real perante àquela situação específica mas Diana sai como vítima.
Não vale a pena nem citar o passatempo de Harry e William. "A mãe de vocês morreu. Que tal matar uns bichinhos para se sentirem melhor?"
segunda-feira, 19 de março de 2007
Babel

Gostei muito de Babel mas Amores Brutos tem algo a mais. Eu só fui me envolver com a história a partir da metade, o começo é lento e muito arrastado. A fórmula é a mesma. Quatro histórias diferentes que estão interligadas por algum fator. Diferentemente de Amores Brutos que narra as histórias separadamente, Babel intercala as três durante todo o filme. Eu gostei disso porque separadamente as histórias não conseguem se sustentar. Por exemplo, quando estava passando a história no Marrocos com o Brad Pitt e a Cate Blanchett, eu logo ficava cansado. Aí mudou para o México, a atenção voltou. Cansei deles, cortam para o Japão. Fica sempre neste vai e vem.
Os destaques vão para Adriana Barraza e Rinko Kikuchi. Gostei das cenas da Adriana com as crianças no deserto. Torci muito por ela e não fiquei nenhum pouco preocupado se a Cate iria sobreviver ao tiro. A história que mais gostei foi a da Rinko mesmo sendo a mais enigmática, e deve ser a única que irei lembrar melhor. Toda a sua luta para ser aceita foi a que mais senti.
Babel é um grande retrato cultural também mostrado através de um casamento mexicano, da miséria de um povo no Marrocos e da juventude japonesa. Acho que isto foi o que mais tirei proveito do filme. As histórias e os personagens não são tão intensos como em Amores Brutos. Até a ex-modelo berrando "Ritchie! Ritchie! Ritchie!" de Amores e mais interessante que o drama do Brad e da Cate. Mas a finalização das histórias de Babel foram suficientes para eu ter gostado dele de forma geral.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
À Procura da Felicidade

Felicidade só foi feito para comover então o filme já começa informando que é uma história verídica e naturalmente termina contando o que aconteceu com o personagem do Will Smith. Eu senti que muitas das desgraças foram mostradas como piadas então não soube se era parar rir ou ter pena. Só fui sentir algo quando o Will recebe o resultado da prova, ou seja, no final do filme. Mas não foi nada comparado à garota ao meu lado que chorou até soluçar. Uma coisa que não entendi é por que o Will passa o filme todo correndo e cruzando as ruas movimentadas. Quando foi atropelado, pensei "finalmente!!". E a cena com o cubo no táxi? Achei incrível algumas pessoas terem vibrado quando o Will consegue montá-lo. É como torcer na reprise de um jogo onde todos sabem o resultado.
Não gostei dos personagens. O garoto faz aquele tipo de "olha como ele é esperto" e até conta piada. O Will faz um tipo que eu acho irritante. Imagine estar na rua e alguém se aproxima pedindo ajuda. Só que este alguém vai dramatizar como a vida que tem é difícil para aumentar as chances de ter nossa ajuda. Não é por nada não mas eu não ficaria mais sensibilizado. Também não gostei da narração que só dava sono. Se eu fosse muito ruim, mudaria o título para À Procura da Saída do Cinema.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
O Amor Não Tira Férias

Não vai demorar muito para você perceber que o filme não vai evoluir. Grandes partes das piadas são infantis. Cameron Diaz bate a cabela num galho e a neve cai. Cameron Diaz tenta se comunicar com cachorro. Mas eu gostei da cena em que a Kate Winslet se confunde com as linhas telefônicas. Horas antes de chegar ao cinema, fui ler algo sobre o filme e uma das críticas dizia que um dos problemas era o fato da Kate ser atriz e a Cameron não. E isto é bem visível. As duas não contracenam juntas mas a Kate se sai melhor em suas cenas. Na montagem com o cachorro, a Cameron fica apagada pelo animal. Achei tão fora de contexto a presença daquele roteirista aposentado na história. Faria mais sentido se o Jack Black aparecesse logo na nova vida da Kate. Outro problema do filme é que tudo é muito explicado. Há diálogos longos. Quando a Kate vai contar ao Jack sobre o porquê de vir para Los Angeles, ela diz toda a história mas é desnecessário porque o público já sabe. E quando a garotinha do Jude Law aparece dizendo que se chama Sophie? Aí surge outra dizendo que se chama Olivia. O público agora entendeu de quem eram aqueles nomes. No entanto, lá está a Cameron para repetir: "Sophie e Olivia".
Há uma cena entre o Jack e a Kate num restaurante em que ele esbarra sem querer o braço nos seios dela. Eu achei tão verdadeira que desconfio que aconteceu mesmo e o restante com o Jack se desculpando foi improvisado. As garotas na sessão se derreteram quando a Cameron Diaz chora pela primeira vez depois dos 15 anos. O filme é dirigido por uma mulher e tenta agradar mais a platéia feminina. Em termos de romance, fico com Closer.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
007 Cassino Royale

Cassino Royale entra na onda do pôquer, aquele jogo de cartas que as celebridades adoram jogar na TV. Já aprendi várias expressões do jogo com tais programas, agora preciso aprender as regras. Tem também o Le Parkour nas cenas iniciais. Um colega meu ficou fascinado por esta prática que conheceu devido ao filme e perguntou se eu já conhecia. Ele ficou surpreso quando falei que eu conhecia há mais de um ano quando Madonna usou no clipe de Hung Up. A maioria desconhece esta prática porque riram durante as escaladas do apelidado Homem-Aranha. Acharam um absurdo. Mas situações absurdas fazem parte da essência dos filmes do 007. Não seriam a razão de sua popularidade? Os carros, as armas, a licensa para matar. Cassino Royale fez tanto sucesso no Reino Unido que se tornou o terceiro filme a ultrapassar a marca de 100 milhões de dólares por lá. Todo o elenco faz seu trabalho direitinho. Achei o Daniel Craig excelente. Gostei também do Le Chiffre porque não senti aversão ao vilão. Originalmente aquela cena em que a bond girl está embaixo do chuveiro teria a atriz totalmente despida mas Eva Green achou que faria mais sentido se ela estivesse vestida. Já o Craig não poderia exigir o mesmo em sua cena de tortura. Nós homens ficamos tão solidários.
O filme se torna cansativo nos trinta minutos finais, ou seja, após duas horas. E é mais incômodo quando você fica suando porque o ar condicionado não faz efeito. Deve ter sido o calor humano porque a sessão estava cheia.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Eragon

O que mais achei bonito no filme foi a relação entre Eragon e seu dragão. Foi o que mais me convenceu, mesmo com os seus diálogos batidos. Eu que não tenho bicho de estimação, fico até com vontade de ter. Se eu não tivesse visto o elenco antes, iria ter uma surpresa ao ver o nome de Joss Stone nos créditos iniciais. E sua dubladora tinha uma voz muito grave. Ed Speleers até que se saiu bem para o seu primeiro papel mas precisa melhorar, se é que atuação importa nestes gêneros. As cenas de constrangimento são comandadas pelo espectro Durza. Um garoto de dez anos não vai enxergar Eragon como o seu herói, apenas deve achar o máximo ele voar num dragão. E este é o maior defeito do filme. Faltou a magia da jornada épica e assim o público não se envolve intensamente com a história. Vi o garotinho ao meu lado bocejar algumas vezes. Não gostei quando Eragon expressa que sua maior preocupação é matar os inimigos antes mesmo de dominar uma espada. Um desejo assassino bastante elevado para um jovem fazendeiro de coração nobre. Falando nisso, eu acompanhei atentamente as notícias do enforcamento do Saddam Hussein na madrugada de sábado para domingo e isso me deixou numa vontade de ver de novo Dançando No Escuro. Foi até mais forte desta vez.
Eu tinha esquecido completamente que o público de Eragon poderia ser mais diversificado. Não tem comparação com aqueles que vão assistir Volver, por exemplo. A sessão de Eragon estava quase lotada e ainda enfrentei cinco minutos de fila. É incrível como as crianças sabem se comportar mais e não são elas que fazem piadinhas racistas quando a mocinha vai chamar Eragon após ele ter tomado banho no esconderijo daquele grupo de pessoas que não entendi o nome.
A Fox deverá fazer mudanças para a sequência Eldest. Eragon decepcionou nas bilheterias americanas e foi pior ainda no Reino Unido. Comecei 2007 de forma excelente. Não, não é por causa de Eragon. Assisti Amores Brutos do Alejandro González Iñárritu com o Geri García Bernal (era o que tinha no guia eletrônico da NET). Agora é esperar Babel chegar por aqui, até lá tentarei ver 21 Gramas.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2007
Vistos em 2007
1. Eragon (Stefen Fangmeier)
2. Amores Brutos (Alejandro González Iñárritu)
3. Cama De Gato (Alexandre Stockler)
4. 007 Cassino Royale (Martin Campbell)
5. Entrando Numa Fria (Jay Roach)
6. Trainspotting – Sem Limites (Danny Boyle)
7. Manderlay (Lars von Trier)
8. O Amor Não Tira Férias (Nancy Meyers)
9. Entrando Numa Fria Maior Ainda (Jay Roach)
10. Johnny E June (James Mangold)
11. Superman – O Retorno (Bryan Singer)
12. A Casa do Lago (Alejandro Agresti)
13. Cruzada (Ridley Scott)
14. À Procura Da Felicidade (Gabriele Muccino)
15. O Segredo De Brokeback Mountain (Ang Lee)
16. Bonequinha De Luxo (Blake Edwards)
17. Hellboy (Guillermo del Toro)
18. Babel (Alejandro González Iñárritu)
19. A Rainha (Stephen Frears)
20. Quatro Irmãos (John Singleton)
21. Pecados Íntimos (Todd Field)
22. 300 (Zack Snyder)
23. Monty Phyton: O Sentido Da Vida (Terry Jones / Terry Gilliam)
24. As Bicicletas De Belleville (Sylvain Chomet)
25. A Era Do Gelo (Chris Wedge)
26. Wallace & Gromit – A Batalha Dos Vegetais (Steve Box / Nick Park)
27. Número 23 (Joel Schumacher)
28. Maria Antonieta (Sofia Coppola)
29. Homem-Aranha 3 (Sam Raimi)
30. Edukators (Hans Weingartner)
31. Cidade Dos Sonhos (David Lynch)
32. Quando Paris Alucina (Richard Quine)
33. Hannibal – A Origem Do Mal (Peter Webber)
34. Aeon Flux (Karyn Kusama)
35. Capote (Bennett Miller)
36. Laranja Mecânica (Stanley Kubrick)
37. Um Crime De Mestre (Gregory Hoblit)
38. A Identidade Bourne (Doug Liman)
39. A Supremacia Bourne (Paul Greengrass)
40. As Crônicas De Nárnia: O Leão, A Feiticeira E O Guarda-Roupa (Andrew Adamson)
41. As Torres Gêmeas (Oliver Stone)
42. A Noiva-Cadáver (Tim Burton)
43. Piratas Do Caribe – O Baú Da Morte (Gore Verbinski)
44. Tudo Acontece Em Elizabethtown (Cameron Crowe)
45. O Virgem De 40 Anos (Judd Appatow)
46. Piratas Do Caribe – No Fim Do Mundo (Gore Verbinski)
47. O Iluminado (Stanley Kubrick)
48. A Era Do Gelo 2 (Carlos Saldanha)
49. The King (James Marsh)
50. Munique (Steven Spielberg)
51. Shrek Terceiro (Chris Miller)
52. X-Men – O Filme (Bryan Singer)
53. Quarteto Fantástico (Tim Story)
54. Um Amor Para Recordar (Adam Shankman)
55. Se Eu Fosse Você (Daniel Filho)
56. Harry Potter E A Ordem Da Fênix (David Yates)
57. À Espera De Um Milagre (Frank Darabont)
58. Top Gun – Ases Indomáveis (Tony Scott)
59. Querida Wendy (Thomas Vinterberg)
60. Memórias De Uma Gueixa (Rob Marshall)
61. Ratatouille (Brad Bird)
62. Paradise Now (Hany Abu-Assad)
63. Napoleon Dynamite (Jared Hess)
64. Duro De Mata 4.0 (Len Wiseman)
65. V De Vingança (James McTeigue)
66. Rain Man (Barry Levinson)
67. Touro Indomável (Martin Scorsese)
68. Superman – O Filme (Richard Donner)
69. Sem Reservas (Scott Hicks)
70. Contra A Parede (Faith Akin)
71. A Criança (Jean-Pierre Dardenne / Luc Dardenne)
72. Armações Do Amor (Tom Dey)
73. Missão Impossível (Brian De Palma)
74. Missão Impossível 2 (John Woo)
75. Réquiem Para Um Sonho (Darren Aronofsky)
76. Violação De Domicílio (Saverio Costanzo)
77. Missão Impossível 3 (J.J. Abrams)
78. Os Simpsons – O Filme (David Silverman)
79. O Ultimato Bourne (Paul Greengrass)
80. Nanny McPhee – A Babá Encantada (Kirk Jones)
81. Waking Life (Richard Linklater)
82. O Grande Truque (Christopher Nolan)
83. Aos Treze (Catherine Hardwicke)
84. As Virgens Suicidas (Sofia Coppola)
85. Quero Ser John Malkovich (Spike Jonze)
86. Primo Basílio (Daniel Filho)
87. Entre Quatro Paredes (Todd Field)
88. A Estranha Família De Igby (Burr Steers)
89. Contra Corrente (David Gordon Green)
90. O Ilusionista (Neil Burger)
91. Paranóia (D.J. Caruso)
92. Tropa De Elite (José Padilha)
93. O Show De Truman (Peter Weir)
94. Vôo United 93 (Paul Greengrass)
95. O Diabo Veste Prada (David Frankel)
96. O Nome Do Jogo (Barry Sonnenfeld)
97. Flores Partidas (Jim Jarmusch)
98. Transamérica (Duncan Tucker)
99. Más Companhias (Arie Posin)
100. Obrigado Por Fumar (Jason Reitman)
101. Dreamgirls – Em Busca De Um Sonho (Bill Condon)
102. Hotel Ruanda (Terry George)
103. Ligeiramente Grávidos (Judd Appatow)
104. Dália Negra (Brian De Palma)
105. Carruagens De Fogo (Hugh Hudson)
106. Beleza Americana (Sam Mendes)
107. Nunca É Tarde Para Amar (Amy Heckerling)
108. Superbad – É Hoje (Greg Mottola)
109. My Fair Lady (George Cukor)
110. Dogma (Kevin Smith)
111. Chocolate (Lasse Hallström)
112. Gênio Indomável (Gus Van Sant)
113. Jogos Mortais 4 (Darren Lynn Bousman)
114. A Profecia (John Frankenheimer)
115. Os Sem-Floresta (Tim Johnson / Karey Kirkpatrick)
116. O Plano Perfeito (Spike Lee)
117. Justiça A Qualquer Preço (Andrew Lau)
118. Hair (Milos Forman)
119. Hairspray – Em Busca Da Fama (Adam Shankman)
120. Priscilla – A Rainha Do Deserto (Stephan Elliott)
121. Caché (Michael Haneke)
122. Carrie, A Estranha (Brian De Palma)
123. O Que Você Faria? (Marcelo Piñeyro)
124. Maria (Abel Ferrara)
125. Amor, Sublime Amor (Jerome Robbins / Robert Wise)
126. Caminho Para Guantanamo (Mat Whitecross / Michael Winterbottom)
127. A Festa De Babette (Gabriel Axel)
128. Sra. Henderson Apresenta (Stephen Frears)
129. O Labirinto Do Fauno (Guillermo del Toro)
130. Stardust - O Mistério Da Estrela (Matthew Vaughn)
131. Kagemusha - A Sombra Do Samurai (Akira Kurosawa)
132. Bubble (Eytan Fox)
133. Leões E Cordeiros (Robert Redford)
134. O Fabuloso Destino De Amelie Poulain (Jean-Pierre Jeunet)
135. Separados Pelo Casamento (Peyton Reed)
136. A Grande Família – O Filme (Maurício Farias)
137. Para Sempre Na Minha Vida (Gabriele Muccino)
138. A Lenda De Beowulf (Robert Zemeckis)
139. Arquivo X – O Filme (Rob Bowman)
140. A Vida É Bela (Roberto Benigni)
141. Fahrenheit 451 (François Truffaut)
142. X-Men 2 (Bryan Singer)
143. Vampiros De Almas (Don Siegel)
144. Era Uma Vez No Oeste (Sergio Leone)
145. Paris, Texas (Wim Wenders)
146. Xanadu (Robert Greenwald)
147. O Grande Chefe (Lars von Trier)
148. Nashville (Robert Altman)
149. Quero Ser Grande (Penny Marshall)
150. Elizabeth (Shekhar Kapur)
151. Estrela Solitária (Wim Wenders)
152. Grendel (Nick Lyon)
153. Beavis E Butt-Head Detonam A América (Mike Judge / Yvette Kaplan)
154. O Amigo Americano (Wim Wenders)
155. Fonte Da Vida (Darren Aronofsky)
156. Em Busca Da Vida (Jia Zhang Ke)
157. Festa De Arromba (Michel Gondry)
158. Fitzcarraldo (Werner Herzog)
2. Amores Brutos (Alejandro González Iñárritu)
3. Cama De Gato (Alexandre Stockler)
4. 007 Cassino Royale (Martin Campbell)
5. Entrando Numa Fria (Jay Roach)
6. Trainspotting – Sem Limites (Danny Boyle)
7. Manderlay (Lars von Trier)
8. O Amor Não Tira Férias (Nancy Meyers)
9. Entrando Numa Fria Maior Ainda (Jay Roach)
10. Johnny E June (James Mangold)
11. Superman – O Retorno (Bryan Singer)
12. A Casa do Lago (Alejandro Agresti)
13. Cruzada (Ridley Scott)
14. À Procura Da Felicidade (Gabriele Muccino)
15. O Segredo De Brokeback Mountain (Ang Lee)
16. Bonequinha De Luxo (Blake Edwards)
17. Hellboy (Guillermo del Toro)
18. Babel (Alejandro González Iñárritu)
19. A Rainha (Stephen Frears)
20. Quatro Irmãos (John Singleton)
21. Pecados Íntimos (Todd Field)
22. 300 (Zack Snyder)
23. Monty Phyton: O Sentido Da Vida (Terry Jones / Terry Gilliam)
24. As Bicicletas De Belleville (Sylvain Chomet)
25. A Era Do Gelo (Chris Wedge)
26. Wallace & Gromit – A Batalha Dos Vegetais (Steve Box / Nick Park)
27. Número 23 (Joel Schumacher)
28. Maria Antonieta (Sofia Coppola)
29. Homem-Aranha 3 (Sam Raimi)
30. Edukators (Hans Weingartner)
31. Cidade Dos Sonhos (David Lynch)
32. Quando Paris Alucina (Richard Quine)
33. Hannibal – A Origem Do Mal (Peter Webber)
34. Aeon Flux (Karyn Kusama)
35. Capote (Bennett Miller)
36. Laranja Mecânica (Stanley Kubrick)
37. Um Crime De Mestre (Gregory Hoblit)
38. A Identidade Bourne (Doug Liman)
39. A Supremacia Bourne (Paul Greengrass)
40. As Crônicas De Nárnia: O Leão, A Feiticeira E O Guarda-Roupa (Andrew Adamson)
41. As Torres Gêmeas (Oliver Stone)
42. A Noiva-Cadáver (Tim Burton)
43. Piratas Do Caribe – O Baú Da Morte (Gore Verbinski)
44. Tudo Acontece Em Elizabethtown (Cameron Crowe)
45. O Virgem De 40 Anos (Judd Appatow)
46. Piratas Do Caribe – No Fim Do Mundo (Gore Verbinski)
47. O Iluminado (Stanley Kubrick)
48. A Era Do Gelo 2 (Carlos Saldanha)
49. The King (James Marsh)
50. Munique (Steven Spielberg)
51. Shrek Terceiro (Chris Miller)
52. X-Men – O Filme (Bryan Singer)
53. Quarteto Fantástico (Tim Story)
54. Um Amor Para Recordar (Adam Shankman)
55. Se Eu Fosse Você (Daniel Filho)
56. Harry Potter E A Ordem Da Fênix (David Yates)
57. À Espera De Um Milagre (Frank Darabont)
58. Top Gun – Ases Indomáveis (Tony Scott)
59. Querida Wendy (Thomas Vinterberg)
60. Memórias De Uma Gueixa (Rob Marshall)
61. Ratatouille (Brad Bird)
62. Paradise Now (Hany Abu-Assad)
63. Napoleon Dynamite (Jared Hess)
64. Duro De Mata 4.0 (Len Wiseman)
65. V De Vingança (James McTeigue)
66. Rain Man (Barry Levinson)
67. Touro Indomável (Martin Scorsese)
68. Superman – O Filme (Richard Donner)
69. Sem Reservas (Scott Hicks)
70. Contra A Parede (Faith Akin)
71. A Criança (Jean-Pierre Dardenne / Luc Dardenne)
72. Armações Do Amor (Tom Dey)
73. Missão Impossível (Brian De Palma)
74. Missão Impossível 2 (John Woo)
75. Réquiem Para Um Sonho (Darren Aronofsky)
76. Violação De Domicílio (Saverio Costanzo)
77. Missão Impossível 3 (J.J. Abrams)
78. Os Simpsons – O Filme (David Silverman)
79. O Ultimato Bourne (Paul Greengrass)
80. Nanny McPhee – A Babá Encantada (Kirk Jones)
81. Waking Life (Richard Linklater)
82. O Grande Truque (Christopher Nolan)
83. Aos Treze (Catherine Hardwicke)
84. As Virgens Suicidas (Sofia Coppola)
85. Quero Ser John Malkovich (Spike Jonze)
86. Primo Basílio (Daniel Filho)
87. Entre Quatro Paredes (Todd Field)
88. A Estranha Família De Igby (Burr Steers)
89. Contra Corrente (David Gordon Green)
90. O Ilusionista (Neil Burger)
91. Paranóia (D.J. Caruso)
92. Tropa De Elite (José Padilha)
93. O Show De Truman (Peter Weir)
94. Vôo United 93 (Paul Greengrass)
95. O Diabo Veste Prada (David Frankel)
96. O Nome Do Jogo (Barry Sonnenfeld)
97. Flores Partidas (Jim Jarmusch)
98. Transamérica (Duncan Tucker)
99. Más Companhias (Arie Posin)
100. Obrigado Por Fumar (Jason Reitman)
101. Dreamgirls – Em Busca De Um Sonho (Bill Condon)
102. Hotel Ruanda (Terry George)
103. Ligeiramente Grávidos (Judd Appatow)
104. Dália Negra (Brian De Palma)
105. Carruagens De Fogo (Hugh Hudson)
106. Beleza Americana (Sam Mendes)
107. Nunca É Tarde Para Amar (Amy Heckerling)
108. Superbad – É Hoje (Greg Mottola)
109. My Fair Lady (George Cukor)
110. Dogma (Kevin Smith)
111. Chocolate (Lasse Hallström)
112. Gênio Indomável (Gus Van Sant)
113. Jogos Mortais 4 (Darren Lynn Bousman)
114. A Profecia (John Frankenheimer)
115. Os Sem-Floresta (Tim Johnson / Karey Kirkpatrick)
116. O Plano Perfeito (Spike Lee)
117. Justiça A Qualquer Preço (Andrew Lau)
118. Hair (Milos Forman)
119. Hairspray – Em Busca Da Fama (Adam Shankman)
120. Priscilla – A Rainha Do Deserto (Stephan Elliott)
121. Caché (Michael Haneke)
122. Carrie, A Estranha (Brian De Palma)
123. O Que Você Faria? (Marcelo Piñeyro)
124. Maria (Abel Ferrara)
125. Amor, Sublime Amor (Jerome Robbins / Robert Wise)
126. Caminho Para Guantanamo (Mat Whitecross / Michael Winterbottom)
127. A Festa De Babette (Gabriel Axel)
128. Sra. Henderson Apresenta (Stephen Frears)
129. O Labirinto Do Fauno (Guillermo del Toro)
130. Stardust - O Mistério Da Estrela (Matthew Vaughn)
131. Kagemusha - A Sombra Do Samurai (Akira Kurosawa)
132. Bubble (Eytan Fox)
133. Leões E Cordeiros (Robert Redford)
134. O Fabuloso Destino De Amelie Poulain (Jean-Pierre Jeunet)
135. Separados Pelo Casamento (Peyton Reed)
136. A Grande Família – O Filme (Maurício Farias)
137. Para Sempre Na Minha Vida (Gabriele Muccino)
138. A Lenda De Beowulf (Robert Zemeckis)
139. Arquivo X – O Filme (Rob Bowman)
140. A Vida É Bela (Roberto Benigni)
141. Fahrenheit 451 (François Truffaut)
142. X-Men 2 (Bryan Singer)
143. Vampiros De Almas (Don Siegel)
144. Era Uma Vez No Oeste (Sergio Leone)
145. Paris, Texas (Wim Wenders)
146. Xanadu (Robert Greenwald)
147. O Grande Chefe (Lars von Trier)
148. Nashville (Robert Altman)
149. Quero Ser Grande (Penny Marshall)
150. Elizabeth (Shekhar Kapur)
151. Estrela Solitária (Wim Wenders)
152. Grendel (Nick Lyon)
153. Beavis E Butt-Head Detonam A América (Mike Judge / Yvette Kaplan)
154. O Amigo Americano (Wim Wenders)
155. Fonte Da Vida (Darren Aronofsky)
156. Em Busca Da Vida (Jia Zhang Ke)
157. Festa De Arromba (Michel Gondry)
158. Fitzcarraldo (Werner Herzog)
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
O Ano Em Que Meus Pais Saíram De Férias

Eu estou enrolando mesmo para falar do filme. A primeira coisa que pensei foi que ele não é nada ruim, logo só pode ser muito bom. Um garoto viciado por futebol é deixado com seu avô enquanto seus pais fogem dos militares que governavam o nosso país. Mas ele não sabe a real razão das férias dos pais e vai ser cuidado pelos judeus da comunidade já que o avô morre. A maior parte do filme se passa durante a Copa Mundial de 1970, só assim para eu saber (ou lembrar) que o Brasil venceu esta numa final contra a Itália e que seu primeiro adversário foi a Tchecoslováquia. A narração do garoto deve ser a coisa mais bela desta produção. Também gostei do retrato dado a sua infância, suas brincadeiras, as festas, seus sonhos e a tristeza por não saber onde estão os pais, é bem sincero. O filme não analisa profundamente a situação política do país e não acho que seja sua função. E é tão nostálgico, me fez lembrar da nossa televisão preto e branco, o futebol de botão que eu só joguei nos anos 90...
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Pequena Miss Sunshine

A história é convencional. Uma família que chamaríamos de problemática, além de qualquer coisa ser motivo para discussão, e que está passando por dificuldades financeiras tem que levar a filha caçula para um concurso de Miss na California. O único meio de transporte disponível é uma kombi velha. No caminho irão passar pelas mais diversas situações. Eu gostei quando eles são parados por um policial e o pai diz para agirem como se fossem normais. Como parece, o filme é uma comédia. E mesmo não sendo sofisticada, neste gênero já funciona muito bem. Você pode ver se estiver procurando só diversão e vai ficar satisfeito. Só que o filme oferece algo a mais. Por exemplo, na cena final que é a apresentação de dança da garotinha e talvez a mais engraçada pois foi quando as pessoas morreram de rir, eu estava bastante comovido. Eu prestava atenção no lado emotivo de tudo aquilo. Durante o desenvolvimento da história você se apega de todas as formas aos personagens (excluindo possivelmente o pai que eu odiava cada vez mais) e quando acaba quer mais. É uma comédia construída a partir de uma base sensível honesta.
O destaque do elenco é naturalmente Abigail Breslin que faz Olive. A garota estava excelente e nem sabia que já tinha feito tantos trabalhos tanto no cinema quanto na TV. É muito bonita a cena em que ela diz ao avô que não quer ser uma perdedora. A mãe é interpretada pela Toni Collette que acabou de ser indicada ao Globo de Ouro por este papel. Pequena Miss Sunshine também ganhou uma indicação para Filme (Musical ou Comédia). Ainda tem o virgem de 40 anos Steve Carrell que faz o tio de Olive.
O filme satiriza os concursos de beleza. É só ver os penteados e sorrisos das concorrentes. A gente percebe também que é um filme de baixo custo pelos figurantes que fazem a platéia do concurso. O maior triunfo dele é tornar uma história simples em algo realmente prazeroso de assistir.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
Volver

Em Volver, dizem que Pedro Almodóvar revisita seus trabalhos anteriores. Como não vi a maioria, só vejo semelhanças com TSMM. Ambos tratam do universo feminino e mostram que as mulheres não precisam de seus homens pois são eles que traem, são vagabundos e só pensam em sexo. Praticamente não há personagens masculinos, e eles são secundários. No caso de TSMM é assim, se é para ter homem entre os personagens principais, então é travesti. Os homens de Volver são homens mesmo e só servem para impulsionar alguns aspectos da trama.
Inicialmente o filme trata de duas histórias diferentes, o assassinato do pai que tentou abusar sexualmente da filha e a aparição do espírito da mãe morta, que no final se encaixam perfeitamente. Em termos de roteiro, eu prefiro Má Educação. Mas Volver também tem um trama bem desenvolvida com personagens centrais bem trabalhados. Só achei a narrativa um pouco lenta em algumas partes, principalmente depois da metade o que me deixou bastante impaciente e me fez pensar se a conclusão das histórias seria satisfatória. E felizmente foi! O humor é outra característica marcante do Almodóvar. A maior lembrança que tenho de TSMM é o começo dramático (e achei que seria assim até o final) e como eu ria bastante depois. Em Volver é quase a mesma coisa. A comédia e o drama se misturam regularmente. O público recebe a notícia da morte de um personagem, em seguida está rindo em seu velório. Gosto da abordagem cômica do assunto. As atrizes estão excelentes. Parece que vem aí a indicação de Penelope Cruz ao Oscar. Há um belo trabalho com as cores. É um filme bem silencioso, não ouvi muita trilha sonora e isso facilitou a disseminação dos roncos de um espectador que dormiu durante a sessão.
Promessa cumprida de ver no cinema, agora vou atrás de Fale Com Ela.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Happy Feet - O Pinguim

Eu pensei que haveriam mais números musicais, no entanto, Happy Feet, que já é a maior animação da WB, enfatiza a aventura. A jornada de Mano em busca dos ETs é interessante por tudo o que ele vai passar. A foca, os elefantes-marinhos e as orcas ficaram excelentes em termos de CG. Eu não consigo engolir essas histórias, Mano é discriminado pelos outros de sua espécie mas no fim sempre sabemos que haverá o momento do arrependimento. E também os humanos se tornam mais conscientes. Aquela coisa que só acontece em filmes.
Depois que conheci A Viagem de Chihiro e O Castelo Animado, essas animações hollywoodianas ganharam um novo sentido. Já estou até esquecendo os pinguins graciosos.
domingo, 3 de dezembro de 2006
2 Filhos de Francisco

A primeira parte onde mostram a trajetória dos dois garotos é a melhor. Ainda bem que deram mais ênfase a isso. Você torce por eles, sofre com as dificuldades da família. Lembrando que era uma época em que a diversão era fazer filhos. Gostei bastante de quando os garotos vão à rodoviária por conta própria cantar porque precisavam de dinheiro. Depois do acidente de carro, os filhos crescem e o ritmo do filme decresce. O entretenimento é maior quando vemos Zezé criança e não adulto. Depois daí os fatos são mais episódicos. Casamento com Zilú, mudança para São Paulo, gravação de É Amor, rádio em Goiânia toca a música e ficam famosos.
Comparado com Cazuza que vi há pouco tempo, 2 Filhos é infinitamente superior.
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Os Infiltrados

Todo o elenco está perfeitamente bem. Se o Mark Wahlberg tivesse tido uma participação maior, acho que eu diria que foi meu preferido. Jack Nicholson lidera um grupo da máfia e se eu fosse mafioso, queria tê-lo como meu chefe. Matt Damon é um dos infiltrados. Como será que fica a amizade dele com Ben Affleck? Os dois despontaram juntos quando ganharam o Oscar pelo roteiro de Gênio Indomável mas o Matt é quem tem uma carreira mais respeitável. Nunca concorreu a um Fambroesa enquanto o Ben já ganhou dois e concorreu a seis. Leonardo DiCaprio é outro que só melhora. Lembro que na época do Titanic eu pensava se ele iria perder algum dia o título de "Jack do Titanic". Quando O Homem da Máscara de Ferro foi lançado, toda a propaganda ainda era feita como sendo estrelado pelo galã do filme bilionário. Leonardo está excelente como o outro infiltrado, ele sofre mais pela vida dupla do que o Matt Damon.
O filme tem um ritmo constante que não cai em nenhum momento, além de ser divertido. Ganhou aqui censura de 18 anos, mas só vale para quem sabe inglês e entende quando dizem f*** porque as legendas aliviaram em quase todos os f*** falados e olhe que não são poucos. Mas acredito que a censura 18 seja justificada pelas piadas de conotação sexual. E não é nada que um adolescente dos tempos atuais não esteja acostumado. Eles iriam adorar. Os Infiltrados é tão bom que me fez esquecer dois dos três trailers que passaram antes e ainda demorei para lembrar que passou Casino Royale. Não lembro dos outros dois.
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Casamento / Tigre / Mar
Vamos aos filmes que vi no fim de semana. Considero os três satisfatórios.
Casamento Grego: Eu lembro de como esse filme chamou a atenção por ir tão bem nas bilheterias americanas em 2002 (pesquei o ano). É um fato inesperado para um filme assim chegar a 240 milhões. Casamento é um filme para assistir por descontração, é um misto de comédia e romance com o lado do romance se sobressaindo para mim. O que mais gostei foi a simpatia dos personagens que são caricatos. Por mais que tenham príncipios ultrapassados, você não precisa julgá-los, não é uma história que faz apologia ao conservadorismo. Nia Vardalos, que faz a filha solteirona da família grega (momento Betty, A Feia) e escritora do roteiro baseado em sua história pessoal, está excelente, tendo se esforçado para atuar ou não. Comédia envolvendo assuntos sobre diferenças culturais não é algo brilhante mas aqui é tudo muito simpático.
O Tigre e O Dragão: Dessa geração de Adagas Voadoras e Herói, só vi O Tigre e O Dragão. É tudo visualmente muito bonito, os personagens centrais passam por uma jornada, são motivados por forças internas mas o que há de melhor são as lutas marciais com aqueles movimentos que idealizam a manipulação da gravidade. É claro que não era mais novidade, mas Ang Lee enriqueceu muito a idéia das lutas de Matrix dando uma nova estética.
Mar Adentro: É um filme bastante sensível e comovente sobre um homem que passa 26 anos em uma cama por ser tetraplégico e luta pelo direito de morrer. O filme enfoca os dois lados da eutanásia mas não vai mudar a opinião do espectador sobre o assunto. Ele tem um ritmo agradável, se perde um pouco no meio mas sobe até o final. É marcado por atuações convincentes e imagens hipinotizantes para mostrar a viagem de Ramón até o mar. O diretor Alejandro Amenábar ainda conseguiu colocar doses de humor num filme tão delicado.
Casamento Grego: Eu lembro de como esse filme chamou a atenção por ir tão bem nas bilheterias americanas em 2002 (pesquei o ano). É um fato inesperado para um filme assim chegar a 240 milhões. Casamento é um filme para assistir por descontração, é um misto de comédia e romance com o lado do romance se sobressaindo para mim. O que mais gostei foi a simpatia dos personagens que são caricatos. Por mais que tenham príncipios ultrapassados, você não precisa julgá-los, não é uma história que faz apologia ao conservadorismo. Nia Vardalos, que faz a filha solteirona da família grega (momento Betty, A Feia) e escritora do roteiro baseado em sua história pessoal, está excelente, tendo se esforçado para atuar ou não. Comédia envolvendo assuntos sobre diferenças culturais não é algo brilhante mas aqui é tudo muito simpático.
O Tigre e O Dragão: Dessa geração de Adagas Voadoras e Herói, só vi O Tigre e O Dragão. É tudo visualmente muito bonito, os personagens centrais passam por uma jornada, são motivados por forças internas mas o que há de melhor são as lutas marciais com aqueles movimentos que idealizam a manipulação da gravidade. É claro que não era mais novidade, mas Ang Lee enriqueceu muito a idéia das lutas de Matrix dando uma nova estética.
Mar Adentro: É um filme bastante sensível e comovente sobre um homem que passa 26 anos em uma cama por ser tetraplégico e luta pelo direito de morrer. O filme enfoca os dois lados da eutanásia mas não vai mudar a opinião do espectador sobre o assunto. Ele tem um ritmo agradável, se perde um pouco no meio mas sobe até o final. É marcado por atuações convincentes e imagens hipinotizantes para mostrar a viagem de Ramón até o mar. O diretor Alejandro Amenábar ainda conseguiu colocar doses de humor num filme tão delicado.
sábado, 18 de novembro de 2006
Jogos Mortais 3
Lá fui eu pagar quase 4 vezes mais a locação de um filme para ver Jogos Mortais na telona. É claro que paguei só pela vontade de ver. Pensei que iria assistir sozinho porque fui o primeiro a chegar na sala dez minutos antes da sessão começar. Depois apareceram algumas almas perdidas e consegui contar 26 mas não passou de 30. Mesmo com pouca gente, consegui ouvir o incômodo de alguns em certas cenas, era o que eu queria.
É um fato. Jogos 3 é o melhor de todos. O que menos importa neste são as cenas sádicas. E após dois filmes, elas nem provocam desconforto, são quase risíveis como a abertura do crânio e a sopa suína. Este trabalha mais o lado dramático, é cheio de discursos sobre perdoar quem lhe faz mal, ser menos ingrato com a vida que tem, essas coisas. Até os personagens são adultos agora. Não há mais certas figuras do Jogos 2. O terceiro enfatiza a relação entre Jigsaw e Amanda através de flashbacks e o que mais achei interessante foi aquele que mostra a preparação do principal jogo do primeiro filme. A facildade com que as vítimas são sequestradas é incrível, sem falar que o maníaco antes invade a casa, faz toda uma instalação da câmera escondida e a vítima só percebe ao ser ver na TV. Merece morrer.
A gente vê que estes três filmes foram planejados porque estão bem amarrados uns aos outros e todos eles têm uma trama se desenrolando. Então, a nível deste gênero, Jogos está acima dos outros filmes de terror recentes. Esta trilogia foi encerrada mas como continua enchendo os cofres, foi dado espaço para a quarte parte.
É um fato. Jogos 3 é o melhor de todos. O que menos importa neste são as cenas sádicas. E após dois filmes, elas nem provocam desconforto, são quase risíveis como a abertura do crânio e a sopa suína. Este trabalha mais o lado dramático, é cheio de discursos sobre perdoar quem lhe faz mal, ser menos ingrato com a vida que tem, essas coisas. Até os personagens são adultos agora. Não há mais certas figuras do Jogos 2. O terceiro enfatiza a relação entre Jigsaw e Amanda através de flashbacks e o que mais achei interessante foi aquele que mostra a preparação do principal jogo do primeiro filme. A facildade com que as vítimas são sequestradas é incrível, sem falar que o maníaco antes invade a casa, faz toda uma instalação da câmera escondida e a vítima só percebe ao ser ver na TV. Merece morrer.
A gente vê que estes três filmes foram planejados porque estão bem amarrados uns aos outros e todos eles têm uma trama se desenrolando. Então, a nível deste gênero, Jogos está acima dos outros filmes de terror recentes. Esta trilogia foi encerrada mas como continua enchendo os cofres, foi dado espaço para a quarte parte.
domingo, 29 de outubro de 2006
O Retorno
Ontem vi meu primeiro filme russo chamado Vozvrashcheniye, ou se preferir, O Retorno. Ganhou alguns prêmios internacionais e concorreu até ao Globo de Ouro. Ele conta a história de dois irmãos que nunca conheceram o pai. Em um belo dia, o pai reaparece e os leva para um passeio. O pai faz um monte de coisas misteriosas, aí o filme acaba sem sabermos as respostas. E isto é ruim? Nenhum pouco. O filme é ótimo.
Um adulto é uma entidade bastante complexa para uma criança. E é isto que O Retorno aborda. Quem é aquela figura que acaba de entrar na vida dos garotos? Por que ele age de uma forma que faz com que seus filhos o odeiem? Eles não vão saber, não têm capacidade ainda. Quando o filme acaba e ficamos sem respostas para os mistérios do pai (para quem ele telefona, o que ele desenterrou), é uma metáfora para a compreensão de um adulto por uma criança. Da mesma forma que os filhos não vão entender a atitude do pai, nós não vamos saber o que ele fazia. Quando eles entederem, já terão abandonado a infância.
Quando fui pesquisar sobre o filme, vi que um dos garotos morreu afogado logo depois das filmagens e no mesmo lago mostrado no filme. É uma coisa pertubadora de saber, principalmente nestes filmes onde tudo parece real e natural.
Um adulto é uma entidade bastante complexa para uma criança. E é isto que O Retorno aborda. Quem é aquela figura que acaba de entrar na vida dos garotos? Por que ele age de uma forma que faz com que seus filhos o odeiem? Eles não vão saber, não têm capacidade ainda. Quando o filme acaba e ficamos sem respostas para os mistérios do pai (para quem ele telefona, o que ele desenterrou), é uma metáfora para a compreensão de um adulto por uma criança. Da mesma forma que os filhos não vão entender a atitude do pai, nós não vamos saber o que ele fazia. Quando eles entederem, já terão abandonado a infância.
Quando fui pesquisar sobre o filme, vi que um dos garotos morreu afogado logo depois das filmagens e no mesmo lago mostrado no filme. É uma coisa pertubadora de saber, principalmente nestes filmes onde tudo parece real e natural.
Padre Amaro
Sabe como matar vários cristãos de uma só vez? Colocando-os numa sala para assistir O Crime do Padre Amaro. É ataque cardíaco coletivo na certa. Imagine um filme em que tem Igreja construindo hospital com dinheiro do tráfico, padre rompendo o voto de castidade, professora de catecismo dizendo que se toca pensando em Jesus, aborto, fiél roubando dinheiro da cestinha durante o ofertório, bruxaria... acho que eles morreriam.
Uma maneira de verificar o quanto um filme prende a sua atenção é contando quantas vezes seu pensamento se desvia. O meu se desviava do começo ao fim mas acho que esta é proposta de Padre Amaro. Pelo menos eu refletia sobre os assuntos abordados no filme. Celibato, os questionamentos de Amelia durante suas confissões sobre o que é pecado, etc. O filme é convencional e só fica mais interessante depois da metade quando o romance "proibido" começa. Gael García Bernal é o ator que encara qualquer tipo de papel, ponto para ele. Seus outros papéis que eu já vi me parecem mais desafiadores que este padre.
Uma maneira de verificar o quanto um filme prende a sua atenção é contando quantas vezes seu pensamento se desvia. O meu se desviava do começo ao fim mas acho que esta é proposta de Padre Amaro. Pelo menos eu refletia sobre os assuntos abordados no filme. Celibato, os questionamentos de Amelia durante suas confissões sobre o que é pecado, etc. O filme é convencional e só fica mais interessante depois da metade quando o romance "proibido" começa. Gael García Bernal é o ator que encara qualquer tipo de papel, ponto para ele. Seus outros papéis que eu já vi me parecem mais desafiadores que este padre.
sábado, 23 de setembro de 2006
3 em 1
A melhor coisa em locar filme que não é blockbuster é a conservação do disco. Sempre está limpo, não vem com arranhões e nem preciso tirar aquelas marcas horríveis de dedo. Vamos aos filmes do fim de semana:
Orgulho e Preconceito: Só havia basicamente uma razão para eu querer ver este. A Keira Knightley é a protagonista e ainda foi indicada ao Oscar como Melhor Atriz. Não que ela seja uma excelente atriz, mas a conheci em Simplesmente Amor e gostei dela. Em Orgulho, eu não vi nada que justificasse a tal indicação. Ela está apenas bem, nada de excepcional. Arrisco até dizer que não tem muita diferença para a outra Elizabeth (de Piratas do Caribe). Preferi mais o Matthew Macfadyen que faz o (des)interesse amoroso de Elizabeth, ele convence mais. Estes romances de época não fazem parte dos gêneros que eu gosto então não sei falar de Orgulho. Mas gostei da sincronização dos diálogos com os passos das danças.
2001: Uma Odisséia no Espaço: Acho que esse é o primeiro clássico que assisto em meses. O nome poderia ser mudado para 3001. E cuidado para não sair dançando valsa, nunca ouvi tanto Strauss sem ser numa festa de 15 anos. O filme é uma ficção científica fascinante. Os efeitos especias devem ter sido mais ainda para aquela época. 3001 é cheio de tomadas longas, estações e naves espaciais que se movem, movem, movem e movem, também giram. Confesso que o final é muito enigmático para mim. E não é uma questão de rever o filme. A resposta não está lá.
Os Esquecidos: Já devo ter visto alguma reportagem dele por aí nesses programas sobre cinema mas só peguei mesmo porque tinha a Julianne Moore na capa do DVD. O filme é um suspense convencional que tenta criar uma clima dramático através do amor entre mãe e filho. Vale a pena ser visto só pelos sustos que vai levar. Ainda tomei três mas os seguintes foram previsíveis. Bem idêntico a Plano de Vôo, só que este veio depois e só tem humanos.
Orgulho e Preconceito: Só havia basicamente uma razão para eu querer ver este. A Keira Knightley é a protagonista e ainda foi indicada ao Oscar como Melhor Atriz. Não que ela seja uma excelente atriz, mas a conheci em Simplesmente Amor e gostei dela. Em Orgulho, eu não vi nada que justificasse a tal indicação. Ela está apenas bem, nada de excepcional. Arrisco até dizer que não tem muita diferença para a outra Elizabeth (de Piratas do Caribe). Preferi mais o Matthew Macfadyen que faz o (des)interesse amoroso de Elizabeth, ele convence mais. Estes romances de época não fazem parte dos gêneros que eu gosto então não sei falar de Orgulho. Mas gostei da sincronização dos diálogos com os passos das danças.
2001: Uma Odisséia no Espaço: Acho que esse é o primeiro clássico que assisto em meses. O nome poderia ser mudado para 3001. E cuidado para não sair dançando valsa, nunca ouvi tanto Strauss sem ser numa festa de 15 anos. O filme é uma ficção científica fascinante. Os efeitos especias devem ter sido mais ainda para aquela época. 3001 é cheio de tomadas longas, estações e naves espaciais que se movem, movem, movem e movem, também giram. Confesso que o final é muito enigmático para mim. E não é uma questão de rever o filme. A resposta não está lá.
Os Esquecidos: Já devo ter visto alguma reportagem dele por aí nesses programas sobre cinema mas só peguei mesmo porque tinha a Julianne Moore na capa do DVD. O filme é um suspense convencional que tenta criar uma clima dramático através do amor entre mãe e filho. Vale a pena ser visto só pelos sustos que vai levar. Ainda tomei três mas os seguintes foram previsíveis. Bem idêntico a Plano de Vôo, só que este veio depois e só tem humanos.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
I've seen what I was - I know what I'll be

Gostei muito. Mas como eu não sabia o que esperar dele por completo, não tem como dizer se superou minhas expectativas. A única coisa que eu sabia era que é um filme extremamente comovente. Está aí o que devo ter perdido. Não fiquei abalado como as pessoas ficaram (pelo menos 99% das pessoas que viram, e deixaram comentários pela internet e que eu li, choraram). Sim, o filme tem muitos motivos para deixar o espectador afetado, e com razão. Mas o problema foi comigo mesmo. Não senti nada.
DnE foi o segundo filme de Lars von Trier que vi. O primeiro foi Dogville. Mas só foi com DnE que conheci mais o diretor. Queria ver Dogville de novo. DnE conta a história de Selma, interpretada perfeitamente pela Björk (possivelmente a única pessoa capaz de fazer o papel), uma imigrante da Tchecoslováquia que mora nos EUA para salvar a visão do filho. Selma é humilde, cativante, apaixonada por musicais e faz de tudo pelo filho. E como ela sofre. É angustiante. Não posso falar muito do Lars. Sei que ele tem orgulho de nunca ter colocado os pés em solo americano. Em DnE, ele critica severamente o sistema penitenciário daquele país que constrói uma nação a partir da eliminação de seus civis - pena de morte. Outra característica dele é usar a câmera de mão, aquela imagem tremida. Aqui funciona muito bem, aumenta a realidade das cenas. Sem falar que o Lars consegue alguns ângulos incríveis dos rostos dos atores favorecendo o talento de cada um. Ele também é conhecido por explorar bastante o ator. E Björk, do jeito que já é, não suportou...
Faltando pouco tempo para acabarem as filmagens, ela rasgou um vestido com os dentes e abandonou tudo. Sumiu. E ninguém sabia onde estava. Lars nunca se sentiu tão traído. Ele e Catherine Deneuve chegaram a usar uma camisa com IDIOT durante os dias em que ficaram decidindo qual rumo seguir. Esta história está no documentário "Os 100 Olhos de Lars Von Trier" que é tão bom quanto o filme. Depois, Björk resolveu voltar e finalizaram o filme. Björk disse que foi a primeira e última vez que trabalhou como atriz, mesmo levando o prêmio de Melhor Atriz em Cannes. Aposentadoria em grande estilo.
DnE é excelente mesmo. Até agora só consegui analisar o filme como uma crítica aos EUA e apreciar as qualidades de Lars von Trier. Mas entendo quem teve que tomar medicamento para sair do estado de choque após a experiência Dançando no Escuro.
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Bill Killed

Volume 1: O começo deste já é bem atraente. Imagem em preto-e-branco, masoquismo, o bebê é seu, um tiro, a música de Nancy Sinatra e os créditos com a Noiva de perfil. O volume 1 é basicamente cheio de referências aos filmes e seriados asiáticos envolvendo samurais, kung-fu e por aí vai que o Quentin Tarantino assistia. Logo tem muita luta e sangue que não acaba mais. O filme brinca com as cores e tem até desenho. O que mais gosto é o enquadramento e o movimento das câmeras que dão um charme a mais às lutas que possuem belas coreografias. A trilha sonora é outro atrativo (toca até no Superpop da Luciana Gimenez, é claro que deveriam ser processados). Destaque para Twisted Nerve que fica se repetindo na sua mente e você não consegue controlar. A imagem de Daryl Hannah também ajuda. Os personagens são esteticamente bonitos.
Volume 2: Quem só gostou das lutas do primeiro vai dormir logo assistindo o volume 2. São tão diferentes mas ainda assim é um só filme. Se eu percebi bem, a primeira aparição de uma ação à la KBV1 só acontece depois de 50 minutos. Este é muito poético e cheio de diálogos. O ritmo é lento mesmo e acaba com um certo anticlímax. A (...piii...) usa direitinho os ensinamentos de Pai Mei, o Bruto, e acaba com o quinto elemento de sua lista de forma fatal. Os assassinos também têm um lado sensível.
Já vi alguns dizerem que Kill Bill é muito mentiroso. Devem achar que Tarantino acredita mesmo que ao cortar um braço, o sangue jorra daquele jeito.
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
Hauru No Ogoku Shiro

Comecei por Chihiro que sempre quis ver. Ganhou um Oscar, Urso de Ouro em Berlim, ultrapassou o Titanic no Japão, etc. Mas não quero entrar em detalhes do filme porque quero mesmo comentar o Castelo. Mas Chihiro me fez querer ver mais filmes deste diretor. Eu estava com muito sono naquele dia e acabei cometendo o pecado de cochilar em algumas partes mas já foi o suficiente para perceber a genialidade de Miyazaki. Consegui assistir Mononoke dias depois mas não alcança o nível de Chihiro. Não que ele seja ruim. No próximo dia foi a vez de ver o Castelo Animado que eu fui com expectativa de ser o melhor destes três. E não é que era verdade?
O Castelo conta a história de Sophie, uma jovem de 18 anos que acha que seu destino é ter uma vida humilde trabalhando na loja de chapéus de sua família. Um certo dia, Sophie é amaldiçoada por uma bruxa e fica com a aparência de uma senhora de 90 anos. Com medo de ser vista assim pelos seus conhecidos, ela foge da cidade e no caminho encontra o castelo de Howl, um jovem e bonito mago que tem fama de comer o coração das belas moças. O filme é baseado no romance Howl's Moving Castle de 1986 de Diana Wynne Jones. Mas eu só soube que era uma adaptação depois de ver o filme. Na verdade, nem é uma adaptação já que Miyazaki fez o filme a sua maneira ao mudar a trama e personagens e acrescentar seus elementos.
Composto de um visual deslumbrante, Castelo une aventura, romance, humor, fantasia e sensibilidade em sua forma mais pura. Até tem espaço para umas piadinhas mais adultas, algo normal numa animação que não é voltada estritamente ao público infantil. A partir do momento em que Sophie entra no castelo e começa a conhecer seus moradores, não tem como deixar de ficar encantado com tudo aquilo. Os dois moradores que ela logo conhece são muito fofos. Calcifer é um foguinho mau mas muito, muito mau e guarda um segredo de Howl. Markl é o aprendiz de Howl e cuida dos negócios do seu mestre quando este fica ausente. Markl é apenas um garoto mas é tão adulto ao mesmo tempo. Você se afeiçoa a todos eles intensamente. O filme contém algumas cenas realmente emocionantes.
Quando vi pela primeira vez, fiquei com algumas dúvidas. As informações não são dadas claramente como de costume. Não sei se é uma característica do diretor ou da animação japonesa em geral. Quando vi novamente, tudo ficou mais claro. Mas alguns pontos ainda ficam para reflexão. Assisti a versão Piratex. E para minha surpresa o DVD será lançado no país em setembro e virá com alguns extras. Foi o melhor filme que vi este ano e quero rever muito mais. Dá até vontade de aprender japonês!
omoide no uchi ni anata wa inai
soyokaze to natte hoho ni furetekuru
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
Vamos jogar?
Eu nunca tive vontade de assistir Jogos Mortais por causa dos comentários que escutava. Na locadora, os dois volumes - o terceiro e último (?) chega aos cinemas em outubro - sempre estavam disponíveis mas eu sempre ignorava.
Numa tarde de tédio ao passear pelos canais Telecine, vi que o primeiro JM iria começar em breve. Como estava sem fazer nada mesmo, resolvi encarar os tais jogos. É curtinho, passou rápido. Para minha surpresa, eu até simpatizei com aquela produção de baixo orçamento. Mas é tão baixo que dá pena. A fotografia é ruim e os dois protagonistas do jogo atuam tão pavorosamente que você sente vergonha por eles. Mas isto é comum nestes filmes de terror, para fazer cara de medo qualquer um é contratado.
O que eu achei realmente interessante, pelo menos para mim, foi a originalidade do que serve de base para a história. Isto diferencia o JM dos outros filmes de terror atuais. Aqui não existe nada de criancinha diabólica, nem grupo de amigos sendo mortos um a um pelo serial killer, nem casa amaldiçoada. JM trata de um psicopata que põe suas vítimas num ambiente onde terão que jogar de acordo com as regras para escapar da morte. Mas como estender esta idéia durante o filme é um problema. Aí entram as situações já bem conhecidas de investigação policial, problemas familiares, etc. O ator Micheal Emerson é quem mais se destaca. Foi uma boa surpresa ver este filme após conhecer o ator fazendo Henry Gale na segunda temporada de Lost.
No final, a trama tem uma reviravolta imprevísivel (?) o que deixa o filme com jeito de "cult" (?). E a gente fica com cara de "I was punk'd".
Foi então que resolvi locar o JM2. Não quis esperar para ver algum dia no Telecine. O orçamento deste foi só um pouquinho mais caro que o do primeiro o que permitiu uma melhora de alguns aspectos técnicos como fotografia. Os protagonistas participantes do jogo agora são MENOS PIORES que os do primeiro mas ainda chegam a provocar risadas.
O filme começa com uma boa referência do anterior. Esta parte e a reviravolta no final é o que há de mais interessante. O meio já não é mais novidade. O destaque aqui vai para Tobin Bell, o vilão. Assim como no primeiro JM, os bonzinhos são tão chatos que a gente torce pelos vilões.
Os sádicos devem adorar estes filmes que agradam mais o público do que os críticos. O sangue nem chega a ser exagerado. Quem gosta de ver gente serrando o próprio pé ou arremessada num buraco cheio de seringas usadas, está dada a dica.
Numa tarde de tédio ao passear pelos canais Telecine, vi que o primeiro JM iria começar em breve. Como estava sem fazer nada mesmo, resolvi encarar os tais jogos. É curtinho, passou rápido. Para minha surpresa, eu até simpatizei com aquela produção de baixo orçamento. Mas é tão baixo que dá pena. A fotografia é ruim e os dois protagonistas do jogo atuam tão pavorosamente que você sente vergonha por eles. Mas isto é comum nestes filmes de terror, para fazer cara de medo qualquer um é contratado.
O que eu achei realmente interessante, pelo menos para mim, foi a originalidade do que serve de base para a história. Isto diferencia o JM dos outros filmes de terror atuais. Aqui não existe nada de criancinha diabólica, nem grupo de amigos sendo mortos um a um pelo serial killer, nem casa amaldiçoada. JM trata de um psicopata que põe suas vítimas num ambiente onde terão que jogar de acordo com as regras para escapar da morte. Mas como estender esta idéia durante o filme é um problema. Aí entram as situações já bem conhecidas de investigação policial, problemas familiares, etc. O ator Micheal Emerson é quem mais se destaca. Foi uma boa surpresa ver este filme após conhecer o ator fazendo Henry Gale na segunda temporada de Lost.
No final, a trama tem uma reviravolta imprevísivel (?) o que deixa o filme com jeito de "cult" (?). E a gente fica com cara de "I was punk'd".
Foi então que resolvi locar o JM2. Não quis esperar para ver algum dia no Telecine. O orçamento deste foi só um pouquinho mais caro que o do primeiro o que permitiu uma melhora de alguns aspectos técnicos como fotografia. Os protagonistas participantes do jogo agora são MENOS PIORES que os do primeiro mas ainda chegam a provocar risadas.
O filme começa com uma boa referência do anterior. Esta parte e a reviravolta no final é o que há de mais interessante. O meio já não é mais novidade. O destaque aqui vai para Tobin Bell, o vilão. Assim como no primeiro JM, os bonzinhos são tão chatos que a gente torce pelos vilões.
Os sádicos devem adorar estes filmes que agradam mais o público do que os críticos. O sangue nem chega a ser exagerado. Quem gosta de ver gente serrando o próprio pé ou arremessada num buraco cheio de seringas usadas, está dada a dica.
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